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A Academia Sergipana de Medicina realizou, na noite desta terça-feira (12/04) mais uma sessão plenária, comandado pelo acadêmico Fedro Portugal, presidente do sodalício. Fizeram-se presentes os acadêmicos  Virgílio Fernandes Araújo,  Anselmo Mariano Fontes, Lucio Prado Dias, José Hamilton Maciel Silva, Zulmira Freire Rezende, Marcos Ramos Carvalho, Geraldo Bezerra, Elizabete Tavares, Petrônio Gomes e Paulo Amado Oliveira. Foi uma noite e tanto!
Eles foram brindados com o discurso do acadêmico Marcos Ramos (foto), saudando o patrono da cadeira 20, o Dr. Octavio Penalva, de saudosa memória, celebrando seu centenário de nascimento. Ramos, que ocupa a cadeira 20, contou detalhes interessantes sobre a trajetória do ilustre médico que dignificou a medicina de Sergipe, como profissional humanitário e político probo, honrando os diversos cargos que ocupou na vida pública. Em seguida, vários acadêmicos se manifestaram relatando aspectos fundamentais da vida de Penalva. Um registro importante foi feito pelo acadêmico Lucio Prado que informou aos presentes que o antigo PAM da Rua Geru teve sua nomenclatura alterada para Centro de Saúde Dr. Octávio Penalva, por iniciativa do Dr. José Hamilton Maciel, quando Secretário de Estado da Saúde. Hoje, o prédio não mais pertence à rede de saúde.
O presidente Fedro Portugal informou sobre a reunião que vai acontecer em Niterói, no próximo mês de maio, entre as diretorias da Conselho Federal de Medicina, a Federação das Academias de Medicina e todas as suas federadas. Na oportunidade haverá sessão histórica para homenagear os doutores Ivo Pitangui e Fortunato Benaim, este último da Academia de Medicina de Buenos Aires, que se destacaram como heróis há 50 anos, quando do fatídico acontecimento que chocou o mundo: o incêndio do Gran Circus Norte-Americano, em Niterói, que matou mais de 500 pessoas, a maioria, crianças.
         O acadêmico Lucio Prado Dias distribuiu a programação dos fóruns de Educação Médica, que acontece em abril e o de Humanismo, que acontecerá em maio e as demais atividades comemorativas do Jubileu de Ouro da Faculdade de Medicina. O acadêmico Marcos Ramos propôs a doação pela Academia de uma coleção de moedas de sua propriedade, ao Instituto Banese,  que em breve inaugurará o Centro Cultural no antigo Atheneuzinho da rua da Frente.
               Os acadêmicos Paulo Amado e Anselmo Mariano propuseram a elaboração de documento a ser encaminhado ao prefeito de Aracaju e à Câmara Municipal solicitando a preservação dos nomes de médicos em logradouros públicos e edifícios da cidade, sendo aprovado por unanimidade. A acadêmica Elizabete Tavares comunicou aos colegas a realização em Sergipe agora em maio de Jornada Norte Nordeste de Reumatologia e mais especificamente no dia 13, quando haverá sessão da Academia Brasileira de Reumatologia em Aracaju, oportunidade em que será homenageado o doutor Israel Bonomo, sergipano de Laranjeiras, fundador da Sociedade Brasileira de Reumatologia e patrono da cadeira 40 da Academia Sergipana de Medicina.
         O acadêmico Paulo Amado solicitou às acadêmicas Zulmira Freire e Elizabete Tavares que incluíssem nas programações de seus eventos vindouros, o registro do Jubileu de Ouro da Faculdade de Medicina de Sergipe, sendo sua propositura aprovada.
         O acadêmico Lucio Prado fez um relato da homenagem que o CREMESE prestou aos médicos formados há 50 ou mais anos, numa bela sessão ocorrida dia 31 de março, durante a solenidade de posse de sua nova diretoria, agora sob a liderança do Dr. José Júlio Seabra. Fez questão de enaltecer a iniciativa, lembrando que entre os 20 médicos homenageados estava o Dr. Gilberto Rebello que, passados apenas três dias da solenidade, lamentavelmente veio a falecer. Ele também mostrou fotos de todos os homenageados e um vídeo com cenas da solenidade.
        O acadêmico Virgílio Fernandes Araujo fez a doação à biblioteca da ASM de exemplar de livro de memórias escrito por sua genitora, a Sra. Geny Fernandes de Araújo, intitulado ”Quem é Capaz de Continuar?”. Sem dúvida, uma noite bastante agradável, abrilhantada pelos comentários históricos e oportunos dos confrades Geraldo Bezerra, Petrônio Gomes, José Hamilton Maciel, Zulmira Freire e Fedro Portugal. É a Academia Sergipana de Medicina fazendo história!