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REPRODUÇÃO DE TEXTO DO PORTAL INFONET

Médicos das redes pública e privada, além da particular, estiveram reunidos nesta manhã quarta-feira, dia 18 no SINDIMED. Com o mote ‘Seu médico adverte: a saúde merece respeito’, os profissionais encetaram uma paralisação dos serviços em todo o Estado, aproveitando o Dia do Médico.

O presidente do Sindimed, José Menezes, esclareceu os motivos da manifestação. “Lutamos por melhores condições de trabalho, pelo fim dos contratos precários, pelo fim da terceirização dos hospitais do interior e outras questões. O dia de hoje é um momento de protesto e reflexão pelos problemas causados à Saúde no Estado”, declarou.

A programação dos médicos começou por volta das 8h, com um café da manhã na sede do Sindimed. O governador eleito Marcelo Deda (PT) faria uma exposição de cerca de 30 minutos sobre temas ligados à manifestação dos profissionais. Porém, por estar viajando envolvido na campanha do candidato petista à presidência da República, não pôde comparecer ao ato.

Quem compareceu para proferir uma palestra, com o tema ‘Profissão médica: exercício e perspectivas’, foi o ex-vereador Antônio Samarone, que também é médico.

Após a palestra, os médicos se reúnem em assembléia para discutir as reivindicações, que incluem também uma melhor remuneração, a licença maternidade e auxílio doença integrais, a aprovação em todo o Estado de um Plano de Cargos, carreira e Vencimentos (PCCV), além de hospitais com funcionamento adequado de acordo com as Normas do Conselho Federal de Medicina (CFM).

“Queremos que as autoridades reconheçam o profissional médico, mesmo depois de passadas as eleições, e que fiquem atentas à Constituição. Colocar o Samu estadual, por exemplo, sem adaptar os hospitais é um erro gravíssimo”, disse o presidente do Sindimed.