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ENTIDADES MÉDICAS DENUNCIAM MORTE NO
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Após denúncia do presidente da Sociedade Médica Petrônio Gomes de falta de neurocirurgião no Hospital de Urgência e Emergência João Alves Filho (Huse), que pode ter resultado inclusive em morte de um paciente por falta de atendimento, o Ministério Público Estadual realizou audiência com representantes das classes médicas em Sergipe. As promotoras Euza Missano e Alessandra Pedral se reuniram na manhã dessa terça-feira (23/02) com representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM), Sindicato dos Médicos (Sindimed) e Sociedade Médica de Sergipe (Somese). “Através de audiência o Ministério pública anterior o MP tomou conhecimento da morte de um paciente que precisou ser submetido a uma cirurgia neurológica, mas o cirurgião de plantão estava fazendo um outro atendimento naquele dia e horário e por conta disso o paciente ficou esperando muito tampo por uma avaliação, o que pode ter sido fatal. O Presidente da Somese inclusive ressaltou que mais gente pode morrer se persistir essa situação”, explicou Euza Missano. A promotora Euza confirmou o recebimento da representação formalizada pelos neurocirurgiões relatando as precárias condições de trabalho, bem como questões relacionadas a morte desse paciente. “Como a situação é de gravidade o Ministério já instaurou procedimento e na próxima sexta-feira, [26] irá fazer a convocação de todas as pessoas interessadas, a direção do hospital, os médicos que prestaram atendimento ao paciente e a direção da Fundação Hospitalar”, ressaltou Euza Missano. Representantes das classes médicas estiveram presente em audiência. De acordo com o presidente da Somese, a intenção de levar essa denúncia ao MPE, foi a de mostrar que problemas existem de fato dentro do hospital. “A gente não está inventando. O paciente morreu por conta da ausência de médico em uma especialidade, mas problemas estão acontecendo com todas as especialidades. Enquanto essas escalas não forem completas, mais gente vai morrer” ressaltou Petrônio Gomes. O representante do CRM, Hyder Aragão, pontuou que essa denúncia é apenas mais uma que se soma aos grandes problemas que existem no Estado. “Essa audiência constata apenas denúncias que já estão sendo feitas e nós temos muita esperança que com essa condução que está sendo dada pelo Ministério Público e pelas entidades médicas, que nós consigamos chamar a responsabilidades dos gestores que conduzem efetivamente a política de saúde do Estado”, ressaltou Hyder. Por Alcione Martins e Carla Sousa
Após denúncia do presidente da Sociedade Médica Petrônio Gomes de falta de neurocirurgião no Hospital de Urgência e Emergência João Alves Filho (Huse), que pode ter resultado inclusive em morte de um paciente por falta de atendimento, o Ministério Público Estadual realizou audiência com representantes das classes médicas em Sergipe. As promotoras Euza Missano e Alessandra Pedral se reuniram na manhã dessa terça-feira (23/02) com representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM), Sindicato dos Médicos (Sindimed) e Sociedade Médica de Sergipe (Somese). “Através de audiência o Ministério pública anterior o MP tomou conhecimento da morte de um paciente que precisou ser submetido a uma cirurgia neurológica, mas o cirurgião de plantão estava fazendo um outro atendimento naquele dia e horário e por conta disso o paciente ficou esperando muito tampo por uma avaliação, o que pode ter sido fatal. O Presidente da Somese inclusive ressaltou que mais gente pode morrer se persistir essa situação”, explicou Euza Missano. A promotora Euza confirmou o recebimento da representação formalizada pelos neurocirurgiões relatando as precárias condições de trabalho, bem como questões relacionadas a morte desse paciente. “Como a situação é de gravidade o Ministério já instaurou procedimento e na próxima sexta-feira, [26] irá fazer a convocação de todas as pessoas interessadas, a direção do hospital, os médicos que prestaram atendimento ao paciente e a direção da Fundação Hospitalar”, ressaltou Euza Missano. Representantes das classes médicas estiveram presente em audiência. De acordo com o presidente da Somese, a intenção de levar essa denúncia ao MPE, foi a de mostrar que problemas existem de fato dentro do hospital. “A gente não está inventando. O paciente morreu por conta da ausência de médico em uma especialidade, mas problemas estão acontecendo com todas as especialidades. Enquanto essas escalas não forem completas, mais gente vai morrer” ressaltou Petrônio Gomes. O representante do CRM, Hyder Aragão, pontuou que essa denúncia é apenas mais uma que se soma aos grandes problemas que existem no Estado. “Essa audiência constata apenas denúncias que já estão sendo feitas e nós temos muita esperança que com essa condução que está sendo dada pelo Ministério Público e pelas entidades médicas, que nós consigamos chamar a responsabilidades dos gestores que conduzem efetivamente a política de saúde do Estado”, ressaltou Hyder. Por Alcione Martins e Carla Sousa