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    A Academia Sergipana de Medicina realizou com brilhantismo no último dia 21 de novembro, na Somese, sessão solene em homenagem póstuma aos médicos Marcos Aurélio Prado Dias, que ocupava a cadeira 39 do sodalício e Gilton Machado Resende, ambos falecidos em setembro passado.
     A saudação a Marcos Prado e Gilton Resende foram feitas pelos acadêmicos José Hamilton Maciel Silva e Zulmira Freire Rezende, respectivamente. Marcos  e Gilton tiveram trajetórias semelhantes. Médicos humanistas, o primeiro, além do estetoscópio, usava o bisturi. Gilton era clinico festejado, com raciocínio rápido e certeiro. Marcos, exímio cirurgião geral no início de carreira, especializando-se depois na coloproctologia.  Foram ambos professores universitários, participaram de movimentos da classe, sendo o primeiro mais ligado à  Somese (foi vice-presidente por mais de uma vez) e o segundo ao CRM (foi presidente).
      De igual modo foram Secretários de Estado, Marcos na pasta da Educação por duas vezes e Gilton na pasta da Saúde. Ambos, artistas de grande sensibilidade. Morreram na mesma semana, deixando um legado precioso para os seus amigos, colegas e familiares.
     A sessão da Academia foi presidida pelo Dr. Fedro Portugal e contou com a participação do presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe Desembargador Osório Ramos, dos presidente da Somese e Cremese Petrônio Gomes e Julio Seabra respectivamente, do presidente da Associação Sergipana de Imprensa, Cleiber Vieira, do representante da Academia Sergipana de Letras, Francisco Rollemberg, entre outras autoridades. O auditório da Somese ficou completamente tomado pela assistência.
    Foi mais uma sessão histórica da Academia Sergipana de Medicina. Registre-se para a posteridade os acadêmicos presentes: Fedro Portugal, Paulo Amado, Lucio Prado, William Soares, José Augusto Barreto, Roberto César, Manoel Herminio, Eduardo Garcia, Déborah Pimentel, Zulmira Freire, Virgilio Araujo, José Hamilton, Geodete Batista, Petrônio Gomes, Maria Helena Garcia, Geraldo Bezerra, Vollmer Bomfim, Marcos Ramos e José Teles de Mendonça.